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24 de dez. de 2010

Boletim médico das últimas horas de Jesus Cristo


Os evangelhos não possuem apenas um valor teológico, mas ao narrar a paixão de Jesus, fornecem dados para "um verdadeiro boletim médico" que nos permite reconstruir em termos clínicos, as últimas horas da vida de Cristo; é esta a tese que o professor Pierluigi Baima Bollone, diretor do instituto de medicina legal da universidade de Torino – Itália, relata em seu último livro, "os últimos dias de Cristo". Em uma entrevista ao cotidiano "avvenire", Baima Bollone, explica de ter lido diversas vezes os relatos dos evangelhos, em especial o de Lucas, que havia conhecimento médico para poder reconstruir os sofrimentos Jesus, que vai da noite escura no jardim do getsêmani até sua morte na cruz, afirmando que "o estudo médico legal é completamente a favor do relato bíblico e história dos evangelhos".


O especialista torinense reconstruiu a ficha clinica de Jesus, que desde menino houve um "desenvolvimento normal e harmônico", como demonstra as longas viagens que fazia junto aos seus pais, e que ao retornar a Jerusalém, adulto, "tinha uma boa saúde, mas estava um pouco magro", e de fato os fariseus o confundiam como alguém que tivesse 50 anos. No horto do getsêmani, afirma o prof. Baima Bollone, que Jesus manifesta alguns dos 16 sintomas típicos da "síndrome do pânico", que "não indica apenas um simples estado de medo, mas um profundo resultado de vários sofrimentos". Ao suor, junta-se o desejo de fugir, o medo de morrer, a queda por terra e a angústia, que por fim, se transformam em suor de gotas de sangue, das quais falam os evangelhos, tudo isto perfeitamente explicável pela medicina como um total trabalho neurovegetativo. Portanto diante de Caifas, a reação de Jesus, quando diz: "tu dizes" em resposta as perguntas do sumo sacerdote, demonstram, segundo Baima Bollone, como o interrogado "sob forte stress, tende a declarar a sua visão dos fatos, para reabilitar-se das falsas acusações e recuperar o senso de auto estima". A este stress psicológico se somam as torturas físicas: os extenuantes interrogatórios, as pancadas dos soldados, a violência das 39 flagelações e o arrancar das vestes, que segundo o estudioso italiano, "deve ter provocado o mesmo efeito de quando se arranca com violência, um curativo de um ferimento ainda aberto". Quanto à causa final da morte de Jesus, Baima Bollone, pensa que tenha sido provavelmente "asfixia", complicada por ataque cardíaco terminal, e trombose coronária "ocorridas depois de poucas horas sobre a cruz, pois Jesus se encontrava fraco, devido às torturas que se lê nos evangelhos".
Tradução do texto: pastor Valmir Farinelli (pastor e missionário em Siracusa – Itália).
Boletim médico das últimas horas de Jesus Cristo - Leia atentamente: Relato aqui a descrição das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico Dr. Barbet: dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão. "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso, portanto escrever sem presunção".
Jesus entrou em agonia no getsêmani – escreve o evangelista Lucas – orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe: o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o braço horizontal da cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheio de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o calvário tem inicio a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor não provoca uma sincope? O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplicio! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apóiam sobre a mão de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; umas dores lancinantes, agudíssimas, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma sincope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado! Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para traz, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam as pontadas agudíssimas. Pregam-lhe os pés. Ao meio dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma mascara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Diria-se um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chama tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem falta de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus atingido pela asfixia sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora da órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio!
Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o pego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai perdoa-lhes porque não sabe m o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele a cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável!
Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor de seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa. Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando ele se eleva para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura seis horas. Todas as suas dores, a sede, as câimbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu DEUS, Meu DEUS, porque me abandonastes?". Jesus grita: "tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito". E morre.
ELE FEZ TUDO ISSO POR AMOR A VOCÊ! E O QUE VOCÊ FAZ POR ELE???